As estrias são muito temidas pelas mulheres, uma vez que para aparecem é em um piscar de olhos, mas depois para sair, não é bem assim. Mas o que fazer para evitar que elas apareçam?
É comum ter estrias na gravidez, pois com o aumento de peso e as fibras de colágeno e elastina da pele acabam se rompendo, principalmente quando o tecido está muito seco. Mas não é só nas gestantes que as estrias costumam aparecer, pois os adolescentes quando crescem repentinamente também são propensos ao aparecimento das estrias deixando uma cicatriz feia que ninguém gosta.
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Porque as estrias aparecem?
O aparecimento das estrias tem grande influencia genética, ela costuma aparecer em partes do corpo mais específicas como: barriga, coxas, atrás dos joelhos e glúteos. Mas não é só por fatores genéticos que elas aparecem, pessoas que costumam emagrecer e engordar fazem o conhecido, efeito sanfona. Por mais que a pele seja elástica ela não aguenta tanta inconstância e acaba rompendo promovendo uma cicatriz que começa na cor vermelha e depois fica branca. Quando ela ainda está no estágio vermelho é sinal de que há irrigação de sangue e ainda pode reverter o quadro.
Hidratação é fundamental
Talvez você já tenha ouvido falar que tem que hidratar o corpo para que a pele se mantenha jovem e bonita, não é mesmo? Mas a hidratação não consiste em apenas beber líquido, é necessário tomar no mínimo dois litros de água por dia e usar cremes hidratantes a base de óleos como de amêndoa doce, semente de uva, de rosa mosqueta, em fim o mercado oferece uma infinidade de produtos que promovem hidratação intensa na pele. O vento, poeira, sol, sabonete, entre outros podem ressecar a pele. Cuide de sua pele usando produtos de qualidade e beba muita água, assim você vai garantir beleza e jovialidade por muito mais tempo a sua pele.
Melhores tratamentos para estrias
Existem inúmeros tratamentos que prometem acabar de vez com as estrias. Mas, segundo alguns dermatologistas mais antenados associar as técnicas com a cor e o aspecto das estrias é o que garanti a eliminação de 80% delas. Existe três tipo de estrias: as vermelhas ou arroxeadas; as brancas, superficiais e estrietas; e ainda as brancas, profundas e largas. As vermelhas ou arroxeadas são mais fáceis de tratar, pois são recentes- a cor indica que o tecido não foi totalmente prejudicado e há sangue circulando no local. Quando elas se tornam brancas, o tratamento, para dar bons resultados, precisa agredir a pele para que ela reaja produzindo mais colágeno e elastina, que é necessária para cicatrização interna das estrias. E as mais largas e profundas há necessidade de métodos mais invasivos para o preenchimento dessas linhas de dentro para fora.
Logo abaixo, algumas das técnicas mais promissoras e daquelas que já provaram ser eficazes. Essas técnicas não são indicadas para gestantes, lactantes e para quem tem diabetes, hipertensão e problemas cutâneos.
Tratamento para estrias brancas, largas e profundas
Laser fracionado + subcisão
O tratamento começa com duas ou três sessões de laser fracionado, que promove microperfurações na pele, destruindo e aquecendo as fibras de sustentação. A função é melhorar a textura e alisar a pele. Quando os hematomas tiverem desaparecido – em cerca de 15 dias -, é feita a subcisão, um método cirúrgico ambulatorial que utiliza uma agulha com ponta cortante para descolar a derme profunda, traumatizando-a. “Isso estimula a formação de colágeno e recupera parcialmente a estria. Como o corte é pequeno, não há necessidade de pontos”. Número de sessões: entre 3 e 5 de laser, a cada 15 dias, e 1 ou 2 de subcisão, com intervalo de 60 dias.
Tratamento para estrias brancas, superficiais e estreitas
Radiofrequência: durante meia hora, as ondas disparadas pela ponteira desse equipamento atingem e aquecem a camada mais profunda da pele. “Consequentemente, há contração e aumento das fibras de colágeno, a reorganização dos tecidos de sustentação e a aproximação das bordas das estrias”. Número de sessões: entre 8 e 16, com intervalo de três semanas.
Laser fracionado: feixes de luz são direcionados para a estria e penetram a pouco mais de 1 milímetro de profundidade na pele. “Nesse ponto, a energia estimula a produção de colágeno e elastina preservando boa parte das células, o que acelera o processo de cicatrização”. Números de sessões: de 4 a 5, com intervalos de um mês. Número de sessões: quinze, com intervalos de 1 semana.
Carboxiterapia: “Um equipamento injeta gás carbônico no tecido subcutâneo para dilatar os vasos sanguíneos e estimular a formação de colágeno, preenchendo as estrias de dentro para fora”. Número de sessões: doze, uma por semana.
Tratamentos para estrias vermelhas e arroxeadas
Infravermelho + Ácido retinoico: um aparelho com ponteira de cristal dispara raios infravermelhos que aquecem as camadas mais profundas da pele, provocando a sua retração e produzindo mais fibroblastos, que são as células formadoras do colágeno e da elastina. “Meia hora depois é aplicado o ácido retinoico, que também estimula o aumento das fibras de sustentação da pele’. Número de sessões: no mínimo três, uma por mês.
Peeling de cristal + Ácido retinoico: os dois tratamentos são feitos na mesma sessão. “Primeiro, vem o peeling de cristal, que libera jatos de pó de óxido de alumínio para esfoliar e facilitar a penetração do ácido retinoico, que descama a pele e estimula a produção de colágeno”. Número de sessões: de 15 a 20, com intervalo de 10 dias.
Vitamina C + Luz intensa pulsada: a vitamina C a 22% é injetada com uma agulha fininha na camada superficial da pele. “O ativo age nos vasos que dão a coloração avermelhada às estrias e estimula a aproximação das bordas, deixando-as menos visíveis”, diz Patrícia Rittes. Em seguida, durante meia hora, entra em ação o equipamento de luz intensa pulsada. Ele tem uma ponteira que dispara uma energia que promove a contração da derme auxiliando o afinamento das linhas. Número de sessões Dez de vitamina C, uma a cada 15 dias, e quatro de luz pulsada, com intervalo de três semanas.