Devorar um prato cheio da comida favorita e muitas vezes ainda repetir. Fica difícil entender como as pessoas não conseguem parar ao primeiro sinal de saciedade.
Comer para aliviar problemas emocionais engorda
A receita para não ganhar peso é comer só quando tiver fome e sem extrapolar nas quantidades. Mas o que fazer quando não da para resistir à vontade de comer mais e a comida domina sua mente? Provavelmente você já deve ter ouvido a expressão “cabeça de gordo” , pois é assim que se determina pessoas que tem o hábito de comer compulsivamente ou para descarregar as tensões do dia a dia. Milhares de pessoas fazem dietas a vida toda, mas quando param voltam a engordar. Onde está o problema?
O problema é que não foi cortada a causa do ganho de peso, mas apenas seu efeito com redução das calorias ingeridas. Os médicos em geral concordam que a má relação com os alimentos é a principal causa da obesidade. O excesso de dietas e a necessidade de emagrecer é um problema que deveria ser tratado nos comportamentos. A sociedade como um todo valoriza muito a alimentação e a magreza o que gera um tipo de comportamento obsessivo para a magreza. Uma mente gorda é comum aparecer em pessoas que não comam, mas que só pensem em comida.
Não coma sem motivo
Pare e pense, quando você se alimenta tem um motivo, ou você costuma se alimentar por estar ansioso ou triste ou porque não tem nada para fazer? Você sabia que a depressão, a baixa autoestima, a falta de interesse pelas coisas do cotidiano e a ansiedade são consideradas manifestações psicológicas que se desencadeiam por causa da obesidade? Segundo médico psiquiatra Adriano Segal, coordenador do Departamento de Psiquiatria da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (Abeso), afirma que a obesidade é uma doença grave e que não é atribuída apenas aos aspectos psicológicos. Segundo ele a quantidade de comida ingerida deve ser igual ou menor ao que a pessoa gasta, caso seja maior é o suficiente para que ganhe peso, independente da quantia que a pessoa coma. É importante encarar a alimentação como um ato prazeroso, importante e saudável, em vez de usá-la para solucionar problemas emocionais ou não.